terça-feira, 25 de novembro de 2014

Lucy (2014)

Scarlett Johansson, em "Lucy".

Mais um filme (agora com mais ação) de Scarlett Johansson. Mais expectativas e mais frustrações também.

Se no bizarro "Under the skin", a loira era toda misteriosa e escolhia suas vítimas, em "Lucy", ela é uma estudante que, por engano(?), acaba se envolvendo com a máfia do tráfico de drogas, em Taiwan. Até aí, tudo bem (rsrs).

Refém dos traficantes, Lucy é forçada a levar uma substância recém criada, em seu estômago. São pequenas pedrinhas azuis, partículas que, ao entrar na corrente sanguínea, ativam regiões do cérebro não utilizadas pelo ser humano.

Depois de ser operada para colocação da droga em sua barriga e jogada num tipo de cela, um dos carcereiros tenta abusar dela (que está algemada à parede). Com a resistência da moça, antes de sair, o capanga chuta-a justamente na barriga (nuss!). Na hora, você pensa "Caraca, moleque! Agora, o côro come!". De começo, até come (rs). Ela consegue fugir de onde estava, em Taiwan.

Com a substância se dissolvendo aos poucos no organismo, os reflexos e a força mental de Lucy começam a aumentar. Ela, então, decide procurar um especialista na área (que no fim se faz totalmente desnecessário). Depois de vasculhar toda a grande rede, ela encontra o professor Samuel Norman (Morgan Freeman) e marca uma "reunião" com ele, para tentar entender o que está acontecendo e até onde pode ir sua capacidade mental, com a droga em seu corpo. Aliás, todos nós gostaríamos de saber.

O longa até tem uma mensagem, no mínimo, filosófica, já que aborda a capacidade mental do ser humano, o que poderíamos fazer se tivéssemos a "força máxima". Mas passam 30 minutos, 1 hora, 1 hora e meia e a única descoberta que fazemos é que o trailer deu uma de político em época de eleição: prometeu e não cumpriu. A ação e o "quebra-pau" que esperávamos ver, depois que ela obtivesse 100% da capacidade mental, não chegam nunca.

O lado bizarro fica por conta da promessa de Lucy ao professor Samuel. No final do filme, quando o doutor pede (ou pergunta) se ela poderia demonstrar o que aprendeu com a capacidade total de seus neurônios, ela o tranquiliza, dizendo que vai repassar todo o seu conhecimento em um computador. E como ela fez isso? Se prepare... mais um pouco... ok, estão prontos?

Ela se transforma em um PEN DRIVE (isso mesmo, garotinho). Sem mais.

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